O Ministério Público de São Paulo vai solicitar judicialmente a rescisão do contrato da Via Mobilidade nas linhas 8 e 9 de trem, Diamante e Esmeralda, que passam na zona oeste da capital paulista e o retorno da gestão à CPTM - Companhia Paulista de Trens Metropolitanos. A promotoria também irá pedir indenização à Via Mobilidade por quebra de contrato e pela má qualidade dos serviços prestados. 
A empresa Via Mobilidade assumiu a gestão dessas linhas em janeiro deste ano, e desde então, diversos problemas surgiram, como atraso nos trens, superlotação, má conservação das estações e paralisações das linhas. O último problema ocorreu na tarde dessa segunda-feira (17), quando um trecho da linha 9 esmeralda ficou paralisada e os passageiros tiveram que sair andando pelos trilhos.
De acordo com o promotor responsável pela ação, Silvio Marques, o Ministério Público de São Paulo já pediu informações à CPTM de quais ações e de quanto tempo seria necessário para haver essa transição de retorno das linhas à Companhia.
Ainda de acordo com o promotor, o Ministério Público chegou a propor um acordo com a Via Mobilidade para evitar a rescisão, mas a empresa não se mostrou interessada.
Em nota, a Via Mobilidade informou que está executando o contrato e que já realizou uma série de melhorias, como correção dos trilhos, revisão geral de 14 trens, dentre outras. Disse ainda que irá investir quase R$ 4 bilhões em melhorias.
