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Réveillon: superstições tem a ver com ancestralidade, afirma professor

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Gabriel Brum, repórter da Rádio Nacional
30/12/2022 - 14:08
Brasília

Contagem regressiva para o fim do ano e as pessoas já começam a preparar as simpatias para entrar 2023 com o pé direito.

Laura Cecília não se considera uma pessoa supersticiosa, mas recorre algumas tradições para garantir sorte na virada do ano."Então, eu costumo passar o Ano Novo com roupas claras, de cores claras preferencialmente o branco, o amarelo ou rosa por causa mesmo do significado das cores e sempre que eu posso me programo pra passar o réveillon no litoral e ter contato com o mar, né? Pular as sete ondinhas", firma.

Já a Stefany Sidon costuma deixar uma nota de dinheiro na carteira ao longo dos trezentos e sessenta e cinco dias e no último dia do ano entrega alguém para atrair prosperidade. Mas ela acredita que o mais importante é a mudança de atitude da pessoa.

"Se no decorrer do ano que vem a gente sofre mal dizer, né? Éóbvio que nenhuma simpatia funciona, né? É muito mais sobre consciência e intenção, né? Essa é a verdadeira magia".

A permanência dessas tradições ainda nos dias pode parecer contraditória, mas assim também é o ser humano que carrega características ancestrais, como explica o professor de filosofia da UNB, Marcos Aurélio Fernandes.

"Nós somos também o homem das cavernas,, habita em cada um de nós, o homem das cavernas. Então, o símbolos que emergem na em épocas de crise, eles são símbolos que vem lá dessas profundezas da alma humana", analisa. .

Com simpatia ou não, o que vale é começar o ano com o ânimo e as atitudes renovados.

*Com produção de Noemi Pereira e Michelle Moreira.

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