Cerca de 20 mil cozinheiras, merendeiras, porteiros e auxiliares terceirizados que trabalham em escolas do Estado de Pernambuco reclamam que estão há quase dois meses sem receber salário.
De acordo com o presidente estadual da Força Sindical e vereador do Recife, Rinaldo Júnior (PSB), a situação era ainda pior porque a falta de pagamentos se estendia também aos profissionais terceirizados que atuam na Secretaria de Saúde. Estes receberam agora em fevereiro após audiência.
Segundo Rinaldo Júnior, o problema não é falta de orçamento, mas de "gestão", pois as notas fiscais não estariam sendo assinadas para que as empresas contratadas pudessem fazer os repasses.
O Sindicato dos Trabalhadores de Asseio e Conservação de Pernambuco também protocolou nesta semana um pedido de reunião com a governadora Raquel Lyra (PSDB) para discutir o problema dos repasses, conforme explica a advogada do sindicato Marcelle Pereira.
No início de fevereiro, o sindicato já havia denunciado a situação dos trabalhadores terceirizados ao Ministério Público do Trabalho em Pernambuco.
Nossa reportagem tentou contato com o Governo do Estado, mas ainda não tivemos resposta.