No Rio de Janeiro, a Polícia Federal prendeu um dos mandantes do assassinato do promotor de Justiça paraguaio Marcelo Pecci. Ele foi morto a tiros durante a lua de mel com a esposa na Colômbia, em maio de 2022.
A prisão ocorreu no Recreio dos Bandeirantes, zona oeste da cidade, e contou com o apoio da Polícia Civil carioca. O homem era considerado foragido internacional e procurado pela justiça Paraguaia e pela Interpol por tráfico de drogas, lavagem de dinheiro, além de outros crimes.
O homem permanece preso na Superintendência da PF no Rio até ser transferido para o Sistema Penitenciário, aguardando o julgamento do processo de extradição.
A prisão preventiva foi determinada pelo Supremo Tribunal Federal, após pedido da representação da Interpol e da Polícia Federal, além do parecer favorável da Procuradoria-Geral da República.
O promotor Marcelo Pecci era membro do Ministério Público do Paraguai e tinha reconhecida atuação nas fronteiras paraguaias. Ele atuou em casos de grande relevância estratégica contra o crime organizado.