Centrais sindicais e movimentos sociais realizaram nesta quarta-feira (8), no centro do Rio de Janeiro, a marcha ‘Mulheres nas Ruas em Defesa da Democracia’, marcando o Dia Internacional da Mulher. 
Além da reafirmação dos valores democráticos, os participantes reivindicaram, entre outras pautas, maior geração de emprego e renda, fim da fome e do feminicídio, e também o reforço no combate à violência contra a mulher.
De acordo com o Dossiê Mulher 2022, foram registrados quase 37 mil casos de violência contra mulheres só no estado do Rio de Janeiro em 2021.Outro dado alarmante é o de crime de perseguição, que afetou mais de 600 mulheres.
Ana Carolina Costa, do coletivo Resistência Feminista, ressalta que esses dados são assustadores.
Ester Dias, do Coletivo 8M, responsável por pautas ligadas às mulheres, destaca a importância da celebração do Dia Internacional da Mulher.
As manifestantes também criticaram o enorme machismo que persiste na sociedade e as desigualdades entre homens e mulheres.
O Dia Internacional da Mulher foi oficialmente criado pela Organização das Nações Unidas em 1977. No entanto, a data já era utilizada por movimentos femininos para celebrar a luta pelos direitos das mulheres desde o início do século 20. O dia é considerado um dos mais marcantes do calendário global e essencial na luta por uma sociedade mais justa e igualitária.
