A Justiça do Rio de Janeiro converteu em preventiva a prisão em flagrante do policial penal Marcelo de Lima. Ele é acusado de homicídio qualificado e uma tentativa de assassinato, em um bar do Rio de Janeiro, na noite do último sábado. O bar fica próximo ao estádio do Maracanã e estava lotado de torcedores que haviam assistido ao jogo entre Flamengo e Fluminense, pelo Campeonato Carioca.
O policial penal é suspeito de ter assassinado o cinegrafista Thiago Leonel Fernandes da Motta e de tentar matar Bruno Tonini Moura.
Segundo testemunhas e vídeos que circulam na internet, os crimes ocorreram durante briga no bar. Depois de discutir com as vítimas, o policial foi ao carro e voltou com uma arma e fez nove disparos na direção de Thiago, que morreu na hora. Bruno, ferido, foi encaminhado a um hospital e passou por cirurgia.
O pedido de conversão da prisão em flagrante em preventiva foi pedida pelo Ministério Público.
A decretação ocorreu durante audiência de custódia realizada nesse domingo. O juiz Bruno Rodrigues Pinto, que decretou a prisão, considerou a periculosidade de Marcelo de Lima para mantê-lo preso. Segundo o magistrado, não há, até o momento, elementos que comprovem que o policial penal, que estava de folga, agiu em legítima defesa.
Segundo a Justiça, testemunhas afirmaram que o suspeito ainda tentou fugir do local depois dos crimes, mas foi rendido e preso por policiais militares.





