A semana já começa com depoimento na CPI Mista do 8 de janeiro. Na segunda-feira (26), às 14h, será ouvido o coronel Jorge Eduardo Naime, que era chefe do Departamento de Operações da Polícia Militar do Distrito Federal e tinha tirado folga nos dias que antecederam os ataques golpistas. Naime está preso na Papuda, aqui em Brasília por risco às investigações e deverá ir ao Senado com escolta policial. Ele deverá responder a questionamentos sobre outra data, o 12 de janeiro, quando manifestantes depredaram diversos ônibus na capital e tentaram invadir o edifício sede da Polícia Federal.
Na terça-feira (27), pela manhã, outro depoimento importante, o do coronel do Exército Jean Lawand Júnior. Ele trocou mensagens com o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, o coronel Mauro Cid, defendendo um golpe militar após as eleições do ano passado. Nas mensagens, Lawand pede que Cid convença o Bolsonaro a “dar a ordem”.
Como foram convocados, tanto Naime quanto Lawand não podem se recusar a comparecer.
Em outra CPI, dessa vez a das ONGs, votação de requerimento,18 ao todo. São pedidos de audiências públicas com lideranças indígenas e pedidos de informação. Depois, os senadores vão ouvir três líderes indígenas: Alberto Brazão Goes, Adriel Kokama e Valdeci Baniwa.
Na Câmara, negociações em torno da Reforma Tributária. O presidente da Casa, Arthur Lira, já reservou a primeira semana de julho para votação do relatório do deputado Aguinaldo Ribeiro. Na pauta, também estará a análise das alterações feitas pelo Senado no Projeto de Lei Complementar das novas regras fiscais.
Sessão deliberativa no plenário mesmo, só depois de 2 de julho. Isso por conta das festas juninas. Arthur Lira liberou os deputados a curtirem a semana em seus estados.