Um pai mais próximo e envolvido na criação dos filhos é uma decisão que vai muito além de só pagar as contas. A paternidade responsável envolve o carinho, o afeto e o cuidado direto com a criança. Esse roteiro é diferente do modelo de masculinidade que a sociedade adotou historicamente, como explica o especialista em políticas públicas para a infância, Luciano Ramos. Segundo ele, somente no ano passado, 100 mil crianças ainda não tinham o nome do pai no registro. Para Luciano o contato próximo do pai com o filho desde a gestação tende a gerar um laço que não se rompe no futuro.
O psicólogo e escritor, Alexandre Coimbra Amaral, diz que o movimento da paternidade responsável começou a partir das reivindicações das mulheres, sobrecarregadas como únicas responsáveis pelo cuidado dos filhos. A paternidade responsável exige a pró-atividade por parte do pai.
Hoje, 14 de agosto, é a primeira data em que será celebrado o Dia Nacional de Conscientização sobre a Paternidade Responsável. A data estimula essa mudança de atitude com benefícios para todas as famílias.