O governo federal prepara um conjunto de ações e programas com o objetivo de tirar o país do Mapa da Fome, reduzir as taxas de pobreza e de insegurança alimentar e nutricional.
A nova política recebeu o nome de Plano Brasil Sem Fome e foi aprovada pelo pleno da Caisan, Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional, que reúne 24 ministérios.
Nesta quarta-feira (30), em coletiva de imprensa em Teresina, capital do Piauí, Valéria Burity, secretária Extraordinária de Combate à Fome, do Ministério do Desenvolvimento Social, explicou os três eixos do Plano Brasil sem Fome.
Segundo Valéria Burity, o novo plano foi inspirado em programas como o Fome Zero e o Brasil sem Miséria, e leva em conta o contexto de aumento da desigualdade social no país.
A ação vai contar com caravanas para realizar pactos com os estados e municípios, visando o combate à fome, além de busca ativa para chegar às pessoas que sofrem, principalmente, com insegurança alimentar grave.
Sobre esse aspecto, a coordenadora-geral de Apoio à Gestão do Sisan, Luiza Trabuco, destacou que a meta é que o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional se assemelhe ao Sistema Único de Saúde.
De acordo com dados do 2º Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no contexto da pandemia de covid-19 no Brasil, a fome avançou no país em 2022 e atinge 33 milhões e 100 mil pessoas.
A cerimônia de lançamento do Plano Brasil sem Fome está prevista para esta quinta-feira, em Teresina, Piauí, com a participação do presidente Lula.