Apenas seis das 51 embarcações abandonadas na Baía de Guanabara, no Rio, já foram retiradas. As carcaças removidas eram de madeira e de pequeno porte, e foram encaminhadas para um depósito de responsabilidade da Prefeitura de Niterói.
Os navios que estão atracados, fundeados, abandonados ou fora de operação em três das cinco baías do estado, já causaram inúmeros incidentes, como vazamento de óleo.
Segundo o deputado Flávio Serafini, do PSOL, um dos pontos que dificulta a remoção dessas embarcações é a falta de definição de um responsável direto pelos incidentes.
De acordo com o diretor de Pós-Licença do Inea, Ricardo Marcelo da Silva, foi criada uma força-tarefa para a retirada das embarcações abandonadas na Baía de Guanabara.
Todas essas declarações foram dadas, nessa quinta-feira à CPI das Embarcações da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro.
Na próxima oitiva, serão ouvidos representantes do Ibama e de órgãos ligados ao meio ambiente. Também será convocado o representante do Núcleo Especial de Polícia Marítima, que não compareceu nessa quinta-feira.
A CPI também vai requerer o acesso às atas das reuniões realizadas pela força-tarefa, que reúne o Inea, a Marinha e a Prefeitura de Niterói.
A força-tarefa começou em junho, após exigências da CPI. A primeira embarcação retirada estava abandonada há mais de 10 anos na Baía de Guanabara.
