Diante da previsão de novas ondas de calor atingirem o país ainda neste ano, a prefeitura do Rio de Janeiro anunciou uma série de medidas para reduzir os impactos das altas temperaturas e sensação térmica.
Nesta segunda-feira (27), já começaram a funcionar 100 pontos de hidratação, em unidades de saúde que ficam em bairros que registram as maiores temperaturas. Nesses locais, as pessoas que apresentarem sintomas de estresse, fraqueza ou dor de cabeça por causa do calor, poderão receber o atendimento tanto por via oral como venosa.
Além disso, nos dias mais quentes, a população em situação de rua vai receber água potável e bebidas isotônicas, importantes para o período de maior calor. Mas, o secretário de Saúde do Rio, Daniel Soranz alertou que elas não devem ser usadas de maneira corriqueira e por pessoas hipertensas.
Os abrigos da prefeitura vão receber ventiladores para dar maior conforto térmico aqueles que usam as unidades.
Essas medidas ficam em vigor até o final do verão, em 21 de março. Ao anunciar as iniciativas, o secretário de Saúde do Rio aproveitou fez recomendações importantes para esse período mais quente do ano.
O plano de contingência da prefeitura do Rio também prevê reforço no combate ao mosquito aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya; e a implantação de parques urbanos e reflorestamento nas em áreas nas zonas norte e oeste.
Na última onda de calor forte na capital, a cada duas horas, uma pessoa precisou de atendimento médico. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia, no dia 18 deste mês, a cidade do Rio de Janeiro bateu o recorde de temperatura: 42,5 graus.
O recorde histórico no Rio é de 43,2 graus em Santa Cruz, na zona oeste da cidade, marcado no dia 26 de dezembro de 2012.
Desde o início de 2023, já foram registradas no país 8 eventos de onda de calor e ainda há possibilidade de novas ocorrências ainda neste ano.
