Final de ano, férias escolares, verão. Sim, é tempo de viajar e pegar a estrada. E se tem criança no carro, a atenção é fundamental. Mas não é o suficiente. É preciso planejamento e equipamentos adequados pra que tudo corra bem.
Foi por um "tris" que o passeio de Maurício Algaba, vidreiro em Itatiba, no interior de São Paulo, e a família não terminou em tragédia. Eles voltavam para casa depois de um feriado prolongado quando num cruzamento o carro bateu em um ônibus.
Estourou o vidro e Arthur de apenas cinco filho de Maurício foi arremessado pela janela em cima do ônibus. Por milímetros ele não entrou embaixo das rodas do coletivo.
Arthur saiu do acidente com apenas alguns arranhões. Sorte. Mas o que veio antes foi a falta de atenção. Jessé Ferreira é policial rodoviário e dá algumas dicas para que ninguém precise depender da sorte, como o pequeno Arthur. E o primeiro paço começa antes da viagem.
A próxima etapa é dentro do carro.
E claro, usar a cadeirinha adequada para o tamanho e a idade da criança e, de preferência com um adulto junto, no banco traseiro, para evitar situações como a do Arthur ou que algum problema acabe por distrair o motorista.
E sempre com cinto de segurança, dispositivo que Arthur, hoje com 7 anos, nunca mais deixou de lado.
Para crianças até 13 kg, o acento adequado é o bebê conforto. Crianças até 19 kg devem usar a cadeirinha. A partir daí, o acento de elevação. A criança só pode deixar de usar assentos especiais quando atingir a altura mínima de 1,45m, ou seja, quando ela conseguir sentar no banco do carro e encostar os pés no assoalho.