A Prefeitura de Maceió informou nesta quarta-feira (6) que enviou à Braskem um pedido para reabrir as negociações de indenização após a inclusão de área do bairro de Bom Parto no monitoramento de risco. A extração de sal-gema da mineradora na capital de Alagoas tem provocado o afundamento do solo na região.
Em julho deste ano, ficou acertado com a empresa petroquímica um acordo de R$ 1,7 bilhão por danos causados em 2018.
Naquele ano, diversos imóveis de bairros da cidade apresentaram rachaduras e foram registrados afundamentos em residências e vias públicas.
Em nota enviada à Rádio Nacional, a Prefeitura de Maceió afirma que a reabertura da discussão tem o objetivo de apurar novos danos causados ao município dada a expansão da área afetada.
Segundo a prefeitura, o novo Mapa de Linhas de Ações Prioritárias ampliou a área de realocação e intensificou o monitoramento.
Esse documento está na quinta versão e foi elaborado em colaboração com a Defesa Civil Nacional e a Universidade de Pernambuco. O texto ressalta que o aprimoramento não indica riscos imediatos à população.
O município de Maceió afirma ainda que a tentativa de um novo acordo com a Braskem não invalida e nem altera o que foi pactuado anteriormente.
A nota diz também que a Braskem responderá por todos os danos já ocorridos, bem como os que eventualmente venham a ocorrer.
Nós procuramos a empresa Braskem para um posicionamento, mas nosso pedido não foi respondido até o fechamento desta reportagem.
