Mais de 2.500 crianças e adolescentes foram resgatados do trabalho infantil no ano passado no Brasil. Foram 1.900 meninos e 600 meninas.
Mato Grosso do Sul liderou com 370 resgates, seguido por Minas Gerais, com 320 casos, e São Paulo, com 200.
A maioria, 89%, foi encontrada em atividades de construção civil, venda de bebidas alcoólicas, coleta de lixo, comércio ambulante e oficinas mecânicas.
São áreas classificadas como “piores formas de trabalho infantil” e que acarretam graves riscos ocupacionais e prejuízos à saúde.
O Ministério do Trabalho e Emprego realizou no ano passado cerca de 1.500 ações de fiscalização. Os exploradores foram multados e obrigados a realizar o pagamento dos direitos trabalhistas.
Em geral, crianças e adolescentes são encaminhados para o Conselho Tutelar e assistência social dos municípios para serem incluídas em políticas públicas de proteção social. Dados do IBGE mostram que o trabalho infantil aumentou no país nos últimos anos.
O número havia caído de 2,1 milhões de casos em 2016 para 1,8 milhão em 2019, mas cresceu para 1,9 milhão em 2022.