As buscas pelos dois fugitivos da Penitenciária Federal em Mossoró, Rio Grande do Norte, entram pelo sexto dia. Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento fugiram na última quarta-feira e foram os primeiros detentos a escapar de um presídio federal brasileiro, de segurança máxima. As circunstâncias e possíveis responsabilidades estão sendo apuradas, agora, de forma integrada com o Ministério Público Federal.
O inquérito instaurado pela Polícia Federal foi distribuído para o titular da Procuradoria de Mossoró, mas também tem o apoio de procuradores responsáveis pelos Ofícios Especiais do sistema penitenciário. De acordo com portaria da Procuradoria Geral da República, de setembro do ano passado, são 15 o número de Ofícios Especiais criados para fiscalização das prisões federais, inclusive por meio de visitas periódicas, conforme manda a Lei de Execuções Penais. Três deles estão destinados à Mossoró, no Rio Grande do Norte. Os demais acompanham a situação dos outros quatro presídios federais, de segurança máxima, no Distrito Federal, Rondônia, Mato Grosso do Sul e Paraná.
No dia da fuga, o órgão do MPF que coordena o controle externo da atividade policial e sistema prisional, solicitou informações aos procuradores responsáveis, acerca das medidas adotadas no âmbito judicial e extrajudicial para apuração das falhas ocorridas na Penitenciária Federal. O grupo de procuradores deve realizar uma inspeção presencial na unidade de Mossoró, na próxima semana.
Nesse domingo, o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, confirmou que os dois presos usaram uma barra de ferro retirada de uma das paredes para escapar da cela, o que indica má conservação.
Duas investigações sobre a fuga estão em andamento: de caráter administrativo, para apurar as responsabilidades da fuga; e uma outra, pela Polícia Federal, para apurar eventuais responsabilidades de quem, eventualmente, tenha facilitado a ação.
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