Quase duas semanas após a fuga dos detentos do Presídio de Segurança Máxima no Rio Grande do Norte, continuam as buscas em Mossoró e Baraúna, cidade na região próxima à fronteira com o Estado do Ceará.
A polícia apurou que uma casa no meio da mata, na zona rural de Baraúna, foi usada como esconderijo pelos fugitivos. Os investigadores acreditam que eles ficaram no local por quatro dias.
Ao todo, são mais de 600 agentes de segurança que seguem mobilizados, entre homens da Força Nacional, das Polícias Federal, Militar e Rodoviária Federal, que continuam o cerco a Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento. Eles cumpriam pena por homicídio, roubo, latrocínio, tráfico de drogas e organização criminosa, e escaparam no último dia 14.
Desde o início das buscas, os dois foragidos passaram a constar na lista de procurados da Interpol. Neste final de semana, foi anunciada uma recompensa de até R$ 30 mil para quem trouxer informações que levem à captura dos dois.
Além das buscas, a Polícia Federal também instaurou um inquérito para apurar as circunstâncias e responsabilidades pela fuga.
Na última sexta-feira, a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado, no Acre, prendeu o irmão de um dos fugitivos. O detido foi condenado por roubo e participação em organização criminosa e estava com mandado de prisão em aberto.
Também na semana passada, já tinham sido presos, no Rio Grande do Norte e no Ceará, três suspeitos de ajudarem os detentos na fuga.
