Nesta sexta-feira (22) é comemorado o Dia Mundial da Água: um bem vital para humanidade e planeta.
Para a ONU, a Organização das Nações Unidas, o desenvolvimento e a manutenção de um futuro hídrico seguro e igual sustentam a prosperidade e a paz para todos.
E assim como a pobreza e a desigualdade, as tensões sociais e os conflitos podem aumentar a insegurança hídrica.
Aqui no Brasil, a ANA, Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico, reforça que a água e o clima estão presentes no cotidiano das pessoas e são cruciais para o futuro da humanidade.
Exemplo disso, é a iniciativa do Centro de Educação Popular e Formação Social, que atua há 38 anos, no sertão da Paraíba.
A instituição trabalha em projetos ligados à construção de cisternas para captação de água de chuva para a produção de alimentos saudáveis.
O coordenador executivo José Dias Campos destaca o valor da água para essas comunidades rurais.
A mudança climática afeta principalmente grupos vulneráveis com falta de água para abastecimento, alimentos mais caros e aumento de doenças.
Apesar do Brasil ter 12% da água doce do planeta, o diretor-presidente do Instituto Água Sustentável, Everton de Oliveira, aponta que o desafio é garantir saneamento básico e água de qualidade.
A disponibilidade de água pode diminuir mais de 40% em bacias hidrográficas do Norte, Nordeste, Centro-Oeste e em parte do Sudeste até 2040.
Existe tendência de aumento de trechos de rios que secam temporariamente especialmente no Nordeste.
Já no Sul, a previsão é de crescimento da frequência de cheias e inundações, como vem ocorrendo nos últimos anos.