O apagão que afetou a região central da cidade de São Paulo desde as 10 horas de segunda-feira (18), ainda não estava totalmente solucionado no início da manhã desta terça.
Diversas áreas do centro paulistano ficaram totalmente sem eletricidade. Cerca de 35 mil pessoas foram atingidas. O comércio também sofreu os efeitos, com perda de alimentos que precisam de refrigeração. Hospitais da região, como o Santa Isabel e a Santa Casa, tiveram que acionar geradores a diesel para funcionar apenas de forma emergencial.
Sem elevadores, até idosos tiveram que usar as escadas para chegarem aos apartamentos. Semáforos ficaram inativos em ruas do centro.
A energia voltou à noite, mas apenas parcialmente.
Em nota, a concessionária Enel informou que a energia seria reestabelecida em toda a região ainda pela manhã. O que foi confirmado.
A empresa alegou que o motivo do apagão foi uma escavação realizada pela Sabesp, a Companhia Paulista de Saneamento, que teria atingido acidentalmente cabos da rede elétrica subterrânea.
Já a Sabesp, também em nota, negou que a obra tenha atingido a rede elétrica, mas que estava investigando a situação.
Nesta terça, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, encaminhou ofício à ANEEL, a Agência Nacional de Energia Elétrica, determinando imediata apuração dos fatos, e também a responsabilização e punição da concessionária, que vem apresentando histórico de problemas na prestação do serviço. O ministro convocou, ainda, o presidente da Enel para mais esclarecimentos.