Durou cerca de 9 horas o depoimento do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, à Polícia Federal, em Brasília.
Cid foi questionado pelos agentes sobre um suposto golpe de Estado planejado pela cúpula do governo do ex-presidente Bolsonaro.
O objetivo era impedir a posse do presidente Lula, eleito em 2022.
O depoimento do militar começou por voltas das 15 horas dessa segunda-feira (11) e terminou no início da madrugada de terça (12).
A oitiva foi marcada depois da operação Tempus Veritatis, em fevereiro, e após Cid fechar um acordo de delação premiada com a PF, que o tirou da prisão.
Os agentes querem esclarecer dúvidas que vieram à tona em seguida à operação.
As investigações apontam que Jair Bolsonaro teria solicitado mudanças numa minuta de golpe de Estado ao ex-assessor especial da Presidência para Assuntos Internacionais, Felipe Martins.
A informação constava na decisão assinada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, que autorizou mandados de busca e apreensão e de prisão dos envolvidos.
Quatro militares próximos a Mauro Cid e o ex-assessor Felipe Martins foram presos.
Segundo a Polícia Federal, eles teriam trocado mensagens com o tenente-coronel sobre a tentativa de golpe.
Ex-ministros de Bolsonaro, como Augusto Heleno, Walter Braga Netto, Paulo Sérgio Nogueira e Anderson Torres também já prestaram depoimentos à Polícia Federal.
Eles participaram de uma reunião ministerial com o ex-presidente Jair Bolsonaro em julho de 2022.
O encontro, para os investigadores, seria uma prova da formação de uma suposta organização criminosa para um golpe de Estado no 8 de janeiro.
O vídeo da reunião foi encontrado no computador de Mauro Cid.
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