A Polícia Federal cumpriu um mandado de prisão preventiva na cidade de Feira de Santana, na Bahia, contra um homem foragido desde dezembro. A ação foi continuidade de uma operação para desarticular uma organização especializada em: lavagem de dinheiro do jogo do bicho, agiotagem, extorsão e receptação.
O preso, detido com o aparelho celular, nessa quarta-feira (6), já teve negados pedidos de soltura no Tribunal de Justiça da Bahia e no Superior Tribunal de Justiça.
De acordo com a PF, o investigado é assessor, com cargo de confiança no gabinete do líder da organização criminosa, mas estava afastado de suas funções desde dezembro.
O grupo atua em Feira de Santana e cidades vizinhas, na Bahia. Em dezembro, foram expedidos dez mandados de prisão preventiva, vários de busca e apreensão, bloqueio de mais de R$ 700 milhões e sequestro de 26 propriedades. Segundo a Receita Federal, havia inconsistências fiscais, movimentação financeira incompatível, imóveis não declarados e indícios de lavagem de dinheiro.
A investigação também colheu provas da participação de um grupo miliciano no esquema. Pelo menos três policiais militares integrariam esse braço armado. Eles cobravam, mediante violência e grave ameaça, os valores devidos por causa de jogos e agiotagem. Em janeiro, três membros do grupo, já presos, foram transferidos para o Sistema Penitenciário Federal.
Não foi divulgada a identidade do chefe da organização, mas confirmado que ele é parlamentar. Desde 2018, o Supremo Tribunal Federal entendeu que parlamentares podem ser julgados em primeiro grau, caso os crimes ocorram antes da diplomação. A investigação continua.
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