Esta quarta-feira (3) foi marcada por paralisações dos servidores públicos federais. Os trabalhadores pedem reajuste salarial ainda em 2024 e reestruturação das carreiras.
O Coordenador do Sindicato dos Servidores Públicos do Distrito Federal, Oton Pereira, diz que foi um ato descentralizado em todo país, mas foi o suficiente para abrir novo diálogo com o governo federal.
O dia também foi marcado pelo início da greve dos servidores da educação básica e técnica federal. David Lobão, coordenador geral do SINASEFE, diz que adesão é de 50% dos trabalhadores.
Os servidores pedem recomposição salarial da inflação dos últimos anos, que varia de 22 a 34%, reestruturação das carreiras e revogação de normas aprovadas pelos governos anteriores.
Já os servidores técnico-administrativos das universidades federais começaram uma greve também por reajuste salarial no dia 11 de março. Os professores dessas universidades têm indicativo de paralisação marcado para o dia 15 de abril.
O Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos informou que, em fevereiro, foi feito a proposta de reajuste de 9% dividido em 2025 e 2026. Além de uma proposta de reajuste do vale-alimentação, assistência saúde e auxílio-creche.
No ano passado, o governo federal já havia sido concedido outro reajuste linear de 9%, sendo o primeiro dos últimos 8 anos.