Maio é mês de alerta para um problema mais comum do que imaginados. É agora que acontece a Semana Nacional de Conscientização sobre Alergia Alimentar, uma iniciativa que busca chamar a atenção para essas reações de hipersensibilidade que acontecem em maior número na infância, mas também não poupam os jovens e adultos.
Estima-se que 2% dos adultos e 8% das crianças até dois anos de idade tenham algum tipo de alergia alimentar.
Mãe de duas meninas, Priscilla Melo conta que a mais nova, de 4 anos, enfrenta algumas dificuldades na hora de comer fora de casa. No entanto, a caçula conta com o apoio dos colegas da escola.
Para a pediatra Jackeline Motta Franco, do Departamento Científico de Alergia da Sociedade Brasileira de Pediatria, a escola é fundamental no processo de inclusão.
A médica explica que o diagnóstico na infância nem sempre é fácil, mas destaca sua importância para diminuir impactos na saúde física e até mesmo emocional.
A nutricionista Mariana Baião Sousa conhece de perto os cuidados necessários nesses casos. Especialista na área, ela é mãe do Bernardo e da Giovana, ambos eram alérgicos. Mariana destaca que alguns alimentos podem representar um maior risco de alergias. No caso de alimentos essenciais, como o leite e o ovo, é necessário a substituição por outros que preencham as necessidades nutricionais da criança.
No site do Ministério da Saúde - gov.br/saude -, você encontra mais informações, baixando o Guia Alimentar para Crianças Brasileiras menores de 2 anos.
*Com produção de Dayana Vitor