A taxa de analfabetismo entre indígenas caiu em todas as idades: de 23% em 2010, para 16%, em 2022. Mesmo assim, o grupo ainda é aquele com maior proporção de analfabetos no país.
Já pessoas de cor ou raça branca continuam com taxa de analfabetismo até três vezes menor do que a das populações preta, parda e indígena.
Entre os brancos, é de 4%, já para a parcela da população que se define parda, chega a 8% e, no caso dos negros, 10%.
Na média geral, em 2022, o percentual de mulheres que sabiam ler e escrever chegava a 93,5%, contra 92,5% dos homens.
Todas as informações fazem parte do estudo “”Censo 2022 – Alfabetização”, divulgado nesta sexta-feira (17), pelo IBGE.
A analista do IBGE, Betina Fresneda, avalia que ainda há muito o que melhorar nas políticas públicas de acesso à educação.
Ao longo dos Censos Demográficos entre 1940 e o divulgado agora, o percentual de alfabetizados entre pessoas de 15 anos ou mais de idade subiu de 44 para 93%, o que reflete uma queda de 56 para 7% no número de analfabetos.
A Região Nordeste permaneceu com a maior proporção de analfabetos em relação às demais. Mesmo com a diminuição de 19,1% em 2010 para 14,2% em 2022, ela representa o dobro da taxa de analfabetismo nacional, de 7,0%.