Mais de 61 mil pessoas e 8.500 animais foram resgatados no RS
Subiu para cem o número de mortos na tragédia climática que atinge o Rio Grande do Sul.
Mais de 1,4 milhão de pessoas sofrem com as enchentes, que afetam cerca de 80% dos municípios do estado.
Cento e sessenta e três mil pessoas estão desalojadas, 66 mil em abrigos, 128 continuam desaparecidas e 372 feridas.
Mais de 61 mil pessoas e 8.500 animais foram resgatados.
Em parte do estado, a previsão do tempo, até segunda-feira (13), é de chuva forte, ventos acima de 100 quilômetros, além de queda de granizo e da temperatura.
A tenente Sabrina Ribas, da Defesa Civil do Rio Grande do Sul, pede para que a população não retorne para áreas de risco.
"Quem foi resgatado, especialmente aqui na região metropolitana, não retornem as suas áreas de risco. Por que? Porque esses locais ainda estão instáveis. Existe muita água. Os locais estão alagados, estão inundados. 'Ah, mas não está alagado. Está com água pelo joelho'. Mas mesmo assim o contato com a água contaminada pode transmitir doenças, por exemplo, leptospirose e outras doenças. O ideal é que o cidadão procure a Defesa Civil da sua cidade para saber como proceder, para saber se o seu bairro já está seguro ou não. Pra saber se já pode retornar ou não".
Uma força-tarefa reduziu de 12 para cinco as cidades sem comunicação de telefonia no Rio Grande do Sul.
Cerca de 230 municípios gaúchos tiveram os serviços afetados de forma parcial pelas chuvas.
Nessas cidades, os usuários podem utilizar ao menos uma operadora de telefonia.
Além disso, as empresas mantiveram o sinal dos clientes inadimplentes no estado.
Isso permite o uso da rede, mesmo que o usuário tenha plano pré-pago e esteja sem créditos.