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Polícia investiga grupo que usava sistema da Abin para espionagem

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Sayonara Moreno - repórter da Rádio Nacional
11/07/2024 - 10:35
Brasília
02/06/2023 - Brasília - A Polícia Federal deflagrou nesta sexta-feira (2) uma operação para reprimir a pornografia infantil. Foto: Polícia Federal/ Divulgação
© SECOMP

Investigadas por espionar autoridades e jornalistas, cinco pessoas são alvos de mandados de prisão preventiva, em mais uma fase da Operação Última Milha, da Polícia Federal, nesta quinta-feira (11).  

Nesta 4ª fase da operação, que começou no ano passado, a polícia foi atrás de mais responsáveis por espionar, de forma ilegal, autoridades dos poderes executivo, legislativo e judiciário; além de jornalistas. As investigações mostraram que o monitoramento ilegal utilizava sistemas da Abin, Agência Brasileira de Inteligência.  

Ainda segundo a PF, a organização criminosa criava perfis falsos nas redes sociais e divulgava informações também falsas, as chamadas fake news. Além disso, os investigados teriam acessado, ilegalmente, computadores, telefones e aparelhos de telecomunicações para monitoras as pessoas espionadas.  

Há mais de dois anos, a PF chegou a enviar ao STF, Supremo Tribunal Federal, um relatório que apontava a existência de uma milícia digital que atuava por meio do chamado “gabinete do ódio”, contra as instituições democráticas do Brasil.  

Os policiais federais foram às ruas para cumprir, além dos cinco mandados de prisão, sete de busca e apreensão em Brasília, Curitiba, Juiz de Fora – Minas Gerais -, Salvador e São Paulo, capital.  

Os alvos podem responder pelos crimes de organização criminosa, interceptação clandestina de comunicações e invasão de aparelhos como computadores e celulares.  

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