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Brasil tinha mais de 830 mil pessoas em domicílios coletivos em 2022

A maioria (479 mil) estava em penitenciárias e centros de detenção.
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Solimar Luz, repórter da Rádio Nacional
06/09/2024 - 10:35
Rio de Janeiro
Silhueta de presos em presídio. Foto: Wilson Dias/Agência Brasil
© Wilson Dias/Agência Brasil

Mais de 830 mil pessoas moravam em domicílios coletivos, no Brasil, em 2022. A grande maioria (479 mil) estava em penitenciárias e centros de detenção. Nesses locais, 96% eram homens e, a cada quatro, três tinham entre 20 e 39 anos. As informações, divulgadas nesta sexta-feira (6/9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), são do Censo 2022.

Ainda em relação aos domicílios coletivos, mais de 19% do total de pessoas, ou seja, cerca de 160 mil, viviam no ano da pesquisa em asilos e instituições de longa permanência. A maioria (quase 60%) era composta de mulheres, nas regiões Sul e Sudeste do país.

Os asilos também registraram a maior taxa de analfabetismo. Considerando apenas as pessoas com 60 anos ou mais, o percentual alcançou 30,5%; bem acima dos 17% registrados para essa faixa etária, considerando o total da população que vive no Brasil.

O Censo Demográfico de 2022, referente aos tipos de domicílios coletivos, improvisados, de uso ocasional e vagos, mostra também que 160 mil pessoas residiam em domicílios particulares improvisados. A grande maioria em tendas ou barracas de lona, plástico ou tecido.

Nestes casos, as taxas de analfabetismo entre os maiores de 15 anos que viviam em locais públicos foram superiores às verificadas entre a população brasileira, chegando a 16%.
 

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