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MP do Amazonas apura riscos de rachaduras no porto de Parintins

Investigação é uma medida para prevenir deslizamentos.
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Victor Litaiff, repórter do Sistema de Comunicação Encontro das Águas
18/10/2024 - 11:41
Manaus
Brasília (DF) 18/10/2024 -  Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) retomou, na última semana, as atividades do Porto de Parintins (AM), após a realização de serviços no sistema de fundeio.
Foto: DNIT/Divulgação
© DNIT/Divulgação

O Ministério Publico do Amazonas (MPAM) instaurou inquérito para apurar os riscos associados às rachaduras apresentadas no solo próximo ao Porto de Parintins, no interior do Amazonas. A investigação é uma medida preventiva, após o deslizamento de terra ocorrido no porto de Manacapuru, no último dia 7 de outubro. O acidente deixou dez feridos e duas pessoas mortas.

De acordo com o MPAM, a Defesa Civil Municipal e o Corpo de Bombeiros deverão realizar vistorias técnicas detalhadas no local. Além disso deverá ser realizado um relatório fotográfico da região para identificar os pontos críticos e registrar depoimentos de trabalhadores e moradores, que manifestaram preocupação com a segurança do porto.

O MPAM solicitou informações às autoridades competentes, como o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), sobre as medidas adotadas para prevenir desastres na área. A autarquia, que também é responsável pelo Porto de Terra Preta, foi multada em R$ 3 milhões devido o deslizamento em Manacapuru.

Outro porto no interior do Amazonas também foi interditado. Na cidade de Autazes uma rachadura de 350 metros de extensão e 15 centímetros de espessura foi registrada na orla da cidade.

Os municípios do Amazonas sofrem com a estiagem severa, e com ela o fenômeno de terras caídas, que é causado neste período 
 

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