Sobe para 8 o número de mortos após queda de ponte entre TO e MA
Mergulhadores e outros militares da Marinha, do Corpos de Bombeiros do Maranhão, Pará e Tocantins retomaram na manhã desta quinta-feira (26) as buscas pelas vítimas do desabamento da Ponte Juscelino Kubitschek, que ligava as cidades de Estreito, no Maranhão, a Aguiarnópolis, no Tocantins.
Oito vítimas já foram confirmadas e tiveram os corpos localizados desde o último domingo, quando a ponte colapsou. Duas delas foram encontradas na manhã desta quinta. Nove continuam desaparecidas.
Segundo a Marinha, a operação não é simples, porque em alguns pontos a profundidade chega a 40 metros. O equipamento “SideScan Sonar” continua apoiando a localização dos veículos submersos. No início da manhã desta quinta, a Usina Hidrelétrica de Estreito reduziu a vazão de água da represa.
Em paralelo, novas análises da água foram realizadas para detectar se havia a presença de agentes nocivos aos mergulhadores. Essa cautela dos testes é porque três dos veículos que caíram no rio, com o desabamento, eram caminhões que transportavam 22 mil litros de defensivos agrícolas e 76 toneladas de ácido sulfúrico.
Pelas redes sociais, o Governador de Tocantins, Wanderlei Barbosa, informou que vem mantendo contato com o Ministério dos Transportes para encontrar soluções alternativas para o tráfego de quem utilizava a ponte. Por enquanto, ele reforçou que uma das alternativas continua sendo a ponte que liga o Tocantins ao Maranhão através da cidade maranhense de Imperatriz. Ele confirmou também que uma primeira balsa deve chegar até o fim de semana para transportar a população que precisa cruzar os dois estados na região.