Campanha do MDHC visa proteger crianças e adolescentes no carnaval

Enquanto a folia acontece em todos os cantos do país, é importante ficar de olho e proteger crianças e adolescentes. É o que diz a campanha “Pule, Brinque e Cuide”, do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania (MDHC). 

A ministra da pasta, Macaé Evaristo, vem rodando o país para divulgar a iniciativa, já que a movimentação é muito intensa nos principais pontos carnavalescos do país, com turistas e moradores.  

Nesta sexta-feira (28), a ministra esteve em Recife, Pernambuco, onde promoveu a iniciativa e participou do lançamento do Camarote da Acessibilidade, para foliões com deficiência cadastrados no município. O espaço vai ter intérprete de libras, audiodescritores e técnicos em direitos humanos.  

O lançamento da campanha “Pule, Brinque e Cuide” ocorreu nesta quinta-feira (27), quando começou, oficialmente, o carnaval de Salvador, na Bahia. Na ocasião, a ministra Macaé destacou que todo mundo precisa ficar atento e denunciar situações que envolvam “exploração sexual, trabalho infantil e exposição ao consumo de álcool e drogas”. 

“Se trata de a gente fazer a defesa da vida de cada um, porque é isso que a gente quer para o nosso carnaval. Qualquer coisa, ligue para nós, disque 100, nós estamos aqui”, destacou a ministra.

Outra orientação da campanha é identificar as crianças, para o caso de ficarem perdidas durante a folia. Qualquer pessoa com até 17 anos precisa estar com pulseiras ou crachás com o nome e número de telefone do responsável. E vale lembrar de orientar os pequenos sobre o risco de falar com estranhos e combinar um ponto de encontro no local da festa, para o caso de ela se perder. 
 
A responsabilidade é de todos os foliões. “Encontrou uma criança perdida? Leve-a imediatamente a um agente de segurança”, diz a campanha.  

Lembrando que qualquer violação de direitos humanos durante o carnaval, e fora dele, deve ser registrada no Disque 100.