Nesta quinta-feira, a Força Aérea alemã enviou os dois primeiros aviões de reconhecimento para uma base em território turco.
De lá, serão comandadas as missões de apoio à ofensiva internacional contra o Estado Islâmico na Síria.
Cerca de quarenta soldados e um avião-tanque, que faz o reabastecimento de aeronaves militares, também já partiram rumo à Turquia.
Na última sexta-feira, o Parlamento alemão aprovou a entrada do país nessa coalizão militar contra o terrorismo, seguindo os pedidos de apoio feitos pelo presidente francês, François Hollande, após os atentados em Paris.
No total, serão enviados até mil e duzentos soldados, mas as Forças Armadas alemãs não farão nenhum ataque aéreo, já que a Constituição pós-Segunda Guerra restringe a atuação militar do país.
O envolvimento do governo na chamada “guerra ao terror”, ainda que de forma não agressiva, foi alvo de críticas. Mas uma pesquisa divulgada pela emissora pública “ARD” mostrou que quase sessenta por cento dos alemães concordam em oferecer apoio militar.
Por outro lado, mais de sessenta por cento acreditam que essa decisão aumentará o risco de atentados em território alemão.