União Europeia e Turquia chegam a um acordo para frear o fluxo de refugiados e organizações não governamentais internacionais se manifestam contra. A partir da meia-noite de domingo (20), migrantes e refugiados que chegarem à costa grega serão mandados de volta à Turquia.
No caso dos sírios, a cada um que retornar, um outro, já em território turco, será realocado dentro da União Europeia. A preferência será dada a quem não tentou fazer a travessia.
O plano, porém, não deixa claro o que vai acontecer com cidadãos de outros países que tiverem direito à proteção internacional.
Com esse esquema, os líderes europeus esperam que a rota pelo Mar Egeu, no Mediterrâneo, explorada por traficantes de pessoas, chegue ao fim.
Em contrapartida, o plano fechado nessa sexta-feira (18) com o governo turco prevê que o país começará a receber os 3 bilhões de euros prometidos, com a possibilidade de receber outros 3 bilhões até 2018.
Além disso, está mantido o compromisso de acelerar as negociações a fim de liberar vistos para cidadãos turcos e de avaliar a entrada do país no Bloco Europeu.
Organizações humanitárias, como a Anistia Internacional e a Médicos sem Fronteiras, criticaram a postura da União Europeia e alertam que a Turquia não pode ser considerada segura para os refugiados.