Milhares de pessoas se reuniram na Avenida Beira-Mar, em Nice, no litoral francês, para fazer um minuto de silêncio em homenagem aos mortos e feridos do massacre da semana passada.
Ao chegar para a cerimônia, o primeiro-ministro francês, Manuel Valls, foi recebido com vaias.
A população diz que falta segurança e culpa o governo. As investigações sobre o tunisiano que avançou com o caminhão sobre as pessoas continuam.
As autoridades francesas ainda não confirmaram se ele tinha mesmo ligação com o grupo Estado Islâmico, que disse estar por trás do atentado.
A partir da análise do computador e do celular do assassino, o procurador-geral de Paris, François Molins, declarou que o homem premeditou o ataque e começou, recentemente, a se interessar pelo movimento radical islâmico.
Ainda segundo Molins, as evidências policiais mostram que, antes, o tunisiano não aparentava praticar o islamismo, já que ele comia carne de porco, consumia bebida alcoólica e usava drogas, atitudes que vão contra o que prega a religião.
Mas, nos oito dias antes do ataque, ele havia deixado a barba crescer e disse a amigos que o significado dela era religioso.
