Anistia Internacional diz que Constituinte convocada por Maduro deve agravar crise no país
A Organizacao de Defesa dos Direitos Humanos, Anistia Internacional, acusou o governo da Venezuela de adotar uma política de violência e repressão para calar a dissidência.
Pelo menos 91 pessoas morreram em 100 dias de protestos, contra e a favor do presidente Nicolas Maduro 1.400 ficaram feridas e mais de 3.600 foram presas.
A oposicao pede a antecipação das eleições presidenciais de 2018 para sair da crise. Há mais de um ano, os venezuelanos convivem com desabastecimento e uma inflação de três dígitos.
Maduro reagiu as pressões convocando uma Assembleia Nacional Constituinte, para o final do mês. Segundo os opositores, ele quer reescrever a Constituição à medida do governo, para se manter no poder. Cada lado culpa o outro pela violência.
Num comunicado divulgado nessa segunda-feira, Anistia Internacional diz que a Constituinte deve agravar a crise.
A Conferencia Episcopal venezuelana pediu nesta segunda-feira que Maduro revogue a Constituinte e respeite a independência dos três poderes.