Três assessores de campanha de Donald Trump enfrentam acusações na Justiça
A justiça federal dos Estados Unidos indiciou o ex-gerente da campanha eleitoral de Donald trump, Paul Manafort, e o homem que atuou como vice gerente na equipe, Rick Gates.
Os dois são acusados de doze crimes, entre eles conspiração contra os Estados Unidos, lavagem de dinheiro e testemunho falso. Eles teriam escondido trabalho feito como agentes de partidos e lideranças ucranianas pró-rússia.
Na audiência à justiça em Washington, Manafort e Gates alegaram inocência. Mas o juiz ordenou prisão domiciliar para os dois.
Pelo twitter, Donald Trump afirmou que as acusações são anteriores ao período em que Manafort atuou como gerente.
Os indiciamentos são consequência de uma investigação aberta pelo departamento de justiça para apurar a interferência da Rússia na eleição presidencial dos Estados Unidos. Mas o processo contra os dois ex-assessores não menciona Donald Trump e nem a atuação deles na campanha.
A porta-voz da Casa Branca, Sarah Sanders, afirmou que os indiciamentos não têm nada a ver com o presidente e nem com a campanha. E que as acusações não mostram nenhuma evidência de conluio com a Rússia.
Em outro processo, um ex-conselheiro em política externa admitiu ter mentido para o FBI sobre contatos feitos com autoridades russas.
Promotores afirmam que George Papadopoulos revelou ter conversado com uma mulher ligada à interlocutores da Rússia que disse ter e-mails comprometedores da então candidata democrata Hillary Clinton.
A Casa Branca afirmou que o ex-conselheiro não era uma figura relevante na campanha e que atuou apenas como voluntário.
