ONU calcula que 200 milhões de mulheres sofram consequências da mutilação genital
De acordo com as Nações Unidas, estima-se que pelo menos 200 milhões de meninas e mulheres convivam com as consequências de mutilação genital feminina. Entre os problemas acarretados pela prática, estão os sangramentos graves e problemas de saúde, incluindo cistos, infecções, infertilidade e complicações no parto.
A mutilação genital feminina é uma das violações mais brutais dos direitos humanos das mulheres e consiste na remoção parcial ou total dos órgãos genitais externos femininos e é feita com maior frequência em meninas entre os 5 e 8 anos, muitas vezes em condições de higiene deploráveis. A prática não tem benefícios médicos, e as lesões físicas e psíquicas são graves e permanentes.
A prática ainda é realizada em alguns países africanos, asiáticos e do Oriente Médio. Entre os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável está o fim das mutilações até 2030.
Na União Europeia, a mutilação genital feminina é crime mas nem todas as jovens de comunidades imigrantes estão seguras. Cerca de 500 mil mulheres em toda a Europa foram submetidas e mais 180 mil mulheres e meninas encontram-se em risco todos os anos.
No dia 6 de fevereiro, é lembrado o Dia Internacional da Tolerância Zero contra a Mutilação Genital Feminina.





