OEA diz não reconhecer legitimidade do novo mandato do presidente venezuelano Nicolás Maduro
A Organização dos Estados Americanos (OEA) aprovou nessa quinta (10) uma declaração conjunta em que afirma não reconhecer a legitimidade do novo mandato do presidente reeleito da Venezuela, Nicolás Maduro.
A iniciativa ocorreu logo após a posse de Maduro, em Caracas. O mandato presidencial é de seis anos, no período de 2019 a 2025.
Em sua conta pessoal no Twitter, o secretário-geral da OEA, Luís Almagro, saudou o compromisso dos países das Américas reconhecendo como ilegítimo o regime de Nocolás Maduro. Disse ainda “o povo da Venezuela não está sozinho, seguimos trabalhando para recuperar a democracia, os direitos e as liberdades de todos”.
O Conselho Permanente da OEA se reuniu hoje de forma extraordinária para discutir a situação de Maduro e da Venezuela. A declaração foi aprovada com 19 votos a favor, 6 contrários, 8 abstenções e 1 ausência. O Brasil votou favoravelmente à medida. Ao lado da Venezuela ficaram Bolívia e Nicarágua, entre outros países.
No começo do mês, o Grupo de Lima, formado por 14 países, inclusive o Brasil, aprovou manifestação semelhante, na qual recomenda que Maduro transmita o poder para a Assembleia Nacional, que assumirá o compromisso de promover novas eleições.
Maduro foi eleito ano passado com abstenção avaliada em torno de 60%. Na época, a oposição, que comanda a Assembleia Nacional da Venezuela, levantou dúvidas sobre a legitimidade do processo eleitoral.





