O governo de Nicolás Maduro, na Venezuela, autorizou a entrada no país da organização não governamental de ajuda humanitária Cruz Vermelha.
De acordo com o presidente da organização, Francesco Rocca, a entidade deve começar a distribuição de alimentos e medicamentos nos próximos 15 dias.
A expectativa da Cruz Vermelha é que cerca de 650 mil pessoas sejam atendidas.
A entrada de alimentos e medicamentos na Venezuela tem sido usada na disputa política entre o regime de Maduro e Juan Guaidó, autoproclamado presidente do país, que foi reconhecido por mais de 50 nações, entre elas Brasil e Estados Unidos.
O presidente da ONG Cruz vermelha diz que a permissão para entrar no país foi um passo crucial na expansão dos serviços humanitários na Venezuela.
A Cruz Vermelha informou que a ajuda incluirá antibióticos, kits cirúrgicos e geradores elétricos para hospitais, que também sofrem com as quedas constantes de energia.
Isso porque o país voltou a enfrentar falhas no fornecimento de energia elétrica.
O governo alega que tem sofrido sabotagens no sistema elétrico com o intuito de desestabilizar o país e a oposição culpa a ineficiência e corrupção do atual governo como responsáveis pela falta de energia.





