No dia 24 de fevereiro deste ano, os primeiros mísseis disparados pela Rússia atingiram o território ucraniano. Naquele dia, as tropas russas invadiram o país vizinho com o objetivo de desnazificar e desmilitarizar a Ucrânia, de acordo com os discursos do presidente Vladimir Putin.
Poucos dias após o início do conflito, a capital ucraniana, Kiev, já estava cercada por um comboio de tropas e blindados que se estendia por dezenas de quilômetros. A cidade de Kharkiv, a segunda maior do país, foi uma das primeiras a registrar ataques urbanos com mortes de cidadãos e destruição de prédios civis.
O professor de Relações Institucionais da Universidade de Brasília, Roberto Goulart, explica que depois de um mês do início da guerra e de infrutíferas tentativas de acordo entre os dois países, o conflito ainda parece estar distante de uma solução.
Por causa da guerra, mais de 3,5 milhões de pessoas fugiram da Ucrânia, segundo a Organização das Nações Unidas.
Duas semanas depois do início do conflito, um avião da Força Aérea Brasileira foi até a Polônia resgatar brasileiros que estavam morando na Ucrânia e que fugiram da invasão russa. A missão também trouxe estrangeiros para se refugiar no Brasil.
Além disso, o governo brasileiro instituiu um visto humanitário para receber refugiados da Ucrânia durante a guerra. Segundo a Polícia Federal, desde o início da guerra mais de 1.100 ucranianos buscaram abrigo no Brasil.