O exército israelense, no início da noite, começou a retirar suas tropas da cidade palestina de Jenin, na Cisjordânia, depois de dois dias de uma das maiores operações já realizadas no território ocupado em anos.
Ao menos doze palestinos morreram e 120 ficaram feridos, de acordo com o Ministério da Saúde da Palestina.
Comboios militares de Israel deixavam Jenin, ainda em meio ao barulho de tiros e explosões. De acordo com as autoridades israelenses, o objetivo era destruir a infraestrutura usada por grupos militantes palestinos. Vídeos divulgados por Israel mostram soldados invadindo edifícios e confiscando armas, munição e dinheiro supostamente usados para promover ataques contra israelenses.
Uma fábrica de explosivos também teria sido desmobilizada. Pelo menos 12 palestinos morreram, quatro tinham menos de 18 anos.
120 pessoas ficaram feridas, 20 em estado grave. Por causa dos ataques, cerca de três mil palestinos deixaram suas casas e procuraram abrigo em escolas e hospitais.
Pelo segundo dia, os moradores ficaram sem água e energia, depois que tratores israelenses destruíram as redes de fornecimento.
Na cidade de Hebron e em Jerusalém, palestinos fizeram greve em protesto contra a operação. Em Tel Aviv, Israel, oito pessoas ficaram feridas depois que um jovem palestino de 20 anos acelerou uma caminhonete contra uma parada de ônibus e depois esfaqueou pessoas em volta.
Ele foi morto por um civil armado. Um porta-voz do grupo militante Hamas reivindicou o ataque.