Mais de 35 milhões de eleitores argentinos foram às urnas neste domingo (13) para as eleições nacionais primárias, abertas, simultâneas e obrigatórias. Lá, quem tem de 18 a 70 anos é obrigado a votar e como no Brasil, a partir dos 16 já é permitido o exercício do voto.
O pleito define os candidatos que vão disputar as eleições gerais de 22 de outubro para a presidência do país, além de 24 vagas de senadores e 130 cadeiras para deputados.
As primárias escolhem quem serão os candidatos da eleição que vai efetivamente conceder as vagas aos novos representantes públicos. Funciona assim: para concorrer às eleições de outubro é necessário chegar ou superar 1,5% dos votos válidos expressos no distrito para a categoria em disputa.
O Congresso argentino é bicameral, assim como no Brasil. São 257 deputados eleitos para mandatos de quatro anos, com eleições a cada dois anos. Por isso, metade da Câmara muda agora.
No caso dos senadores, há 72 vagas em mandatos de seis anos de duração, com renovação, também, a cada dois anos. Mas, neste caso, são apenas 24 vagas.