O combate às desigualdades, à fome, às mudanças climáticas e uma reforma de governança global. Essas serão as prioridades da Presidência do Brasil na Cúpula do G20.
O anúncio foi feito, neste domingo, pelo presidente Lula, no encerramento do 18ª encontro de líderes no bloco, em Nova Delhi, na Índia.
A transmissão da Presidência do G20 da Índia para o Brasil foi simbólica. O país assume o comando do bloco somente em 1º de dezembro deste ano, com mandato até 30 de novembro de 2024.
Em discurso, o presidente Lula chamou a atenção para os fenômenos climáticos e citou os desastres com as chuvas no Rio Grande do Sul.
Lula afirmou que as ações do G20 foram insuficientes para corrigir os equívocos estruturais do neoliberalismo. O presidente disse que é preciso colocar a redução das desigualdades no centro da agenda internacional.
Lula cobrou maior participação dos países emergentes nos fóruns internacionais, como Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional.
O presidente Lula anunciou a criação de duas forças-tarefas no G20: a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, para alcançar a meta de acabar com a fome no mundo até 2030; e a Mobilização Global contra a Mudança do Clima.
Lula afirmou ainda que não interessa um G20 dividido.
A Cúpula do G20 reúne dezenove das maiores economias do mundo, a União Europeia e, agora, a União Africana.
O lema da Presidência brasileira será "Construindo um Mundo Justo e um Planeta Sustentável".
A 19ª Cúpula do G20 está marcada para os dias 18 e 19 de novembro de 2024, no Rio de Janeiro.