Israel declarou estado de guerra depois de ter sido alvo de um ataque do movimento radical Hamas. Em retaliação, o estado israelense começou a atacar alvos na Faixa de Gaza. As informações são da RTP, Agência Pública de Notícias de Portugal. O Ministério da Saúde de Israel já confirmou pelo menos 22 mortos e mais de 500 feridos. Já os possíveis atingidos na Faixa de Gaza ainda não foram contabilizados.
O ataque surpresa foi assumido pelo Hamas em uma declaração pública divulgada pela agência de notícias palestina Maan. De acordo com um porta-voz do grupo radical, pelo menos 5 mil foguetes foram lançados em direção a Tel-Aviv. Mas o governo israelense rebaixou o número para cerca de 2.200 foguetes. A declaração de guerra foi feita pelo primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, em um vídeo divulgado na manhã deste sábado (07).
Ainda de acordo com a RTP, várias autoridades mundiais já condenaram o ataque, como o coordenador das Nações Unidas para o processo de paz no Oriente Médio, Tor Wennesland, e o porta-voz da Otan, A Organização do Tratado do Atlântico Norte, Dylan White. Mas entre os países da Região, há posicionamentos opostos. Enquanto a Arábia Saudita apelou pelo fim imediato da escalada de violência, o Irã parabenizou o Hamas pelos ataques.
O governo brasileiro vai convocar uma reunião de emergência do Conselho de Segurança das Nações Unidas, na qualidade de Presidente do colegiado. Em nota divulgada logo após os ataques, também condenou a série de bombardeios e prestou condolências aos familiares das vítimas e solidariedade ao povo de Israel. O texto também diz que o Brasil reitera seu compromisso com a solução de dois Estados, com Palestina e Israel convivendo em paz e segurança, dentro de fronteiras mutuamente acordadas e internacionalmente reconhecidas.
*Com informações da RTP - Agência Pública de Notícias de Portugal.
