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Internacional

Israel intensifica ataques na Faixa de Gaza e ofensiva mata 80 pessoas

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William Martins - Repórter da TV Brasil
26/10/2023 - 08:18
Brasília

Israel intensifica os ataques no sul da faixa de Gaza e as ofensivas israelenses mataram pelo menos 80 pessoas na noite dessa segunda-feira. De acordo com o Ministério de Saúde, controlado pelo Hamas, já morreram mais de 6.500 palestinos. Cerca de 600 mil pessoas foram deslocadas para 150 instalações da ONU na faixa de Gaza.

Do lado de Israel as autoridades já confirmaram mais de 1.400 mortes em decorrência da guerra. Durante o pronunciamento nesta quarta-feira, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, não deu sinais de que pretende cessar fogo. Ele anunciou o exército israelense deve avançar por terra em breve.

Netanyahu destacou que na condição de responsável pela guerra vai induzir uma vitória esmagadora sobre o Hamas.

Em meio aos ataques, o Conselho de Segurança da ONU se reuniu mais uma vez nessa quarta em busca de um consenso sobre o conflito. Os Estados Unidos apresentaram um novo texto, mas novamente a proposta não foi aceita. Rússia e China vetaram. Os americanos tentam garantir ajuda humanitária para a Gaza, mas ao mesmo tempo não defendem cessar fogo imediato. Dessa vez o Brasil se absteve.

Na diplomacia após comentários feitos pelos secretário-geral da ONU, Antônio Guterres, o governo de Israel afirmou que suspenderá os vistos para funcionários das Nações Unidas. Na reunião do Conselho de Segurança que ocorreu nessa terça, Guterres disse que os ataques do Hamas a Israel não aconteceram no vácuo.

A frase não agradou Israel. Sobre esse episódio geral da ONU respondeu que está chocado com a desinformação sobre a declaração dele. Disse ainda que a informação que estava tentando justificar o terror promovido pelo Hamas é falsa. Do lado Palestino, o líder do Hezbolah Hassan Najalá se reuniu com autoridades do Hamas e Jihad islâmica para tratar da guerra. Mais detalhes ainda não foram divulgados.

No Vaticano o Papa Francisco mais uma vez fez um apelo pela liberação dos reféns e pela entrada da ajuda humanitária em Gaza. E diz que vai continuar rezando por aqueles que sofrem e têm esperança de ter a paz no Oriente Médio.

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