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Internacional

Rafah na mira de Israel: cidade acolheu 1,5 milhão de refugiados

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Pedro Moreira - editor da TV Brasil para a Rádio Nacional
09/02/2024 - 19:28
Brasília

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, ordenou ao exército do país que elabore um plano para evacuar os civis palestinos da cidade de Rafah, no sul de Gaza, para supostamente destruir quatro batalhões do Hamas existentes ali.

Nas 24 horas anteriores ao comunicado, bombardeios israelenses mataram 107 palestinos em Gaza. Cinco pessoas de uma mesma família morreram quando a casa deles foi destruída em Rafah. Cerca de 1,5 milhão de pessoas fugiram para a cidade, desde o início da operação israelense. 

O gabinete do presidente da autoridade palestina, Mahmoud Abbas, disse que o plano anunciado tem como objetivo expulsar os palestinos de suas terras. Já o porta-voz das Nações Unidas disse que os civis de Rafah precisam ser protegidos. Mas que a entidade não quer ver qualquer deslocamento forçado em massa.

Paquistão

No Paquistão, o ex-primeiro-ministro Nawaz Sharif declarou vitória nas eleições nacionais e disse que conversaria com outros grupos para formar um governo de coalizão. Na contagem preliminar, o partido dele tinha 64 assentos, do total de 265 do parlamento. O segundo partido mais bem colocado aparecia com 50 assentos. No entanto, o maior grupo parlamentar, com 92 eleitos, deverá ser formado por independentes, que concorreram sem partido, após a legenda do ex-primeiro-ministro Imran Kkhan, que está preso, ter sido barrada. 

Rússia 

O presidente russo, Vladimir Putin, foi entrevistado por um jornalista ocidental pela primeira vez desde o início da invasão da Ucrânia, há quase dois anos. Ele falou por cerca de duas horas ao apresentador conservador Tucker Carlson, ligado ao ex-presidente americano Donald Trump e crítico do apoio à Ucrânia. Sem ser confrontado, repetiu argumentos políticos e históricos para o conflito, que são desmentidos por estudiosos. 

Putin disse que uma derrota russa na Ucrânia é impossível, que não vê riscos do conflito se estender para uma nova guerra mundial. E que um acordo pode libertar o jornalista norte-americano Evan Gershkovich, que está detido na Rússia há quase um ano acusado de espionagem./
 

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