![REUTERS/Hatem Khaled/Proibida reprodução Destroços após ataque de Israel a Rafah, na Faixa de Gaza
07/05/2024
REUTERS/Hatem Khaled](/sites/default/files/thumbnails/image/loading_v2.gif)
A Corte Internacional de Justiça de Haia determinou que Israel interrompa a ofensiva militar em Rafah na faixa de Gaza e que o Hamas liberte todos os reféns israelenses.
A decisão foi tomada na ação em que a África do Sul acusa Israel de cometer genocídio em Gaza.
Dos 15 integrantes, só os juízes de Uganda e Israel votaram contra.
"Israel deve interromper imediatamente sua ofensiva militar e qualquer outra ação em Rafah com potencial de destruição física da população palestina total ou parcialmente", leu o presidente da corte na Nawaf Salam.
No mesmo julgamento foi determinado que o Hamas liberte os reféns israelenses e que Israel reabra imediatamente a passagem de Rafah que liga a Gaza ao Egito, fechada há três semanas.
Alimentos que deveriam seguir para a população faminta do enclave estão apodrecendo nos caminhões que aguardam na fila.
No começo do dia do julgamento histórico, bombas israelenses continuavam a cair em diferentes partes de Gaza, e tanques avançavam na região de Rafah.
A corte não tem como impor suas decisões, isso caberia ao Conselho de Segurança da ONU, que pode, por exemplo, determinar ação militar contra um país. Mas os Estados Unidos costumam vetar decisões contra Israel no colegiado.
O julgamento de hoje aumenta a pressão da comunidade internacional. O chefe da política externa da União Europeia, Joseph Borrell, afirmou hoje que o bloco terá que escolher entre o apoio às instituições internacionais do Estado de Direito ou o apoio a Israel.
A Corte Internacional de Justiça analisa disputa entre países, enquanto o Tribunal Penal Internacional julga indivíduos acusados de crimes de guerra ou contra a humanidade. Ambos ficam na cidade de Haia, na Holanda. Os juízes do TPI ainda precisam decidir sobre a emissão de mandados de prisão para autoridades israelenses, incluindo o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e líderes do Hamas por atos cometidos desde 7 de outubro do ano passado.
*Com informações da Agência Reuters.
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