O chefe da diplomacia dos Estados Unidos voltou a cobrar de Israel um plano para o pós-guerra em Gaza.
Antony Blinken alertou que a ausência de um plano poderia deixar uma terra sem lei com caos e o retorno do Hamas.
O exército israelense informou ter tomado o controle da fronteira entre Gaza e o Egito, onde teriam sido descobertos 20 túneis atravessando para o país vizinho.
Também nesta quarta-feira (29), a maior rede humanitária do mundo, que reúne 191 organizações da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho, apelou por um cessar-fogo em Gaza.
Na terça-feira (28), a Casa Branca tinha afirmado que as mortes de civis em Rafah são devastadoras, mas que na visão do governo Joe Biden, Israel ainda não cruzou uma linha vermelha que seria realizar uma grande invasão militar por terra à cidade.
Venezuela
A Venezuela revogou o convite à União Europeia para o envio de observadores na eleição presidencial marcada para julho. O chefe do Conselho Nacional Eleitoral, Elvis Amoroso, acusou a Europa de práticas neocolonialistas e intervencionistas contra a Venezuela e chamou de genocidas as sanções impostas pelo bloco a Caracas.
As eleições venezuelanas ainda contarão com outros observadores internacionais.
Coreia do Sul
Na Coreia do Sul, já chega a 260 o número de balões lançados pela Coreia do Norte carregando sacos com lixo e excrementos. No domingo (25), o vice-ministro da Defesa da Coreia do Norte avisou que muita sujeira seria enviada à vizinha em resposta a balões com panfletos críticos ao regime de Pyongyang lançados por ativistas do sul.
Unidades antibombas e de resposta à guerra química e biológica estão analisando o material e a população foi alertada a se manter afastada.
África do Sul
Na África do Sul, eleitores foram às urnas nas eleições parlamentares que marcam os 30 anos do fim do regime de segregação do apartheid.
As longas filas surpreenderam, já que o país tem tido queda da participação nas notações ao longo dos anos.
Pesquisas mostram que o partido no poder, o Congresso Nacional Africano, pelo qual se elegeu Nelson Mandela em 1994, poderá ser derrotado pela primeira vez desde que o direito ao voto foi garantido a toda a população.
O resultado oficial sai em até sete dias.
*Com informações da Agência Reuters.