Colômbia recebe aviões com 201 deportados dos Estados Unidos
Depois do embate no fim de semana entre o presidente norte-americano, Donald Trump, e o da Colômbia, Gustavo Petro, pousaram hoje (28), em Bogotá, dois aviões da Força Aérea Colombiana transportando, ao todo, 201 deportados dos Estados Unidos. A medida abre caminho para que Washington suspenda as restrições de visto e outras medidas contra autoridades colombianas.
Startup chinesa
Nesta terça-feira, algumas bolsas de valores se recuperaram, um dia após o tumulto provocado pela startup chinesa de inteligência artificial, Deepseek. Os mercados europeus tiveram forte valorização. Ontem, ações de tecnologia ao redor do mundo caíram drasticamente com a apresentação do modelo chinês de inteligência artificial de baixo custo, que abalou a aposta dos investidores na demanda por chips de alta tecnologia. A Deepseek lançou um assistente gratuito que, segundo ela, usa processadores mais simples e baratos. A Nvídia, fabricante de super chips, se desvalorizou US$ 593 bilhões, o equivalente ao valor de sete Petrobras. Uma perda recorde em um único dia para qualquer empresa.
Fogo em avião na Coreia do Sul
Na Coreia do Sul, um Airbus a 321 da Air Busan pegou fogo no aeroporto internacional de Gimhae, no sul do país, enquanto se preparava para decolar para Hong Kong. Todos os 169 passageiros e sete tripulantes conseguiram sair. Uma pessoa teve ferimentos leves e foi levada ao hospital. Faz um mês desde o desastre aéreo mais mortal em solo sul-coreano, quando um avião da Jeju Air vindo de Bangkok caiu, matando 179 pessoas.
Crise na República Democrática do Congo
Na República Democrática do Congo, manifestantes tomaram as ruas da capital, Kinshasa e atacaram representações de países que acusam de cumplicidade no apoio a rebeldes que tomaram a importante cidade de Goma, no leste do país. A embaixada da França foi incendiada. Diplomatas franceses informaram que o fogo foi controlado. A de Uganda foi invadida e saqueada. No complexo das Nações Unidas, fogo foi ateado no portão. O mesmo na embaixada de Ruanda, país que o governo congolês acusa de ajudar os rebeldes do grupo M23, em um conflito de mais de uma década. Em um vídeo feito do alto do prédio em que funciona a embaixada do Brasil, é possível ver manifestantes arrancando e, depois, queimando a bandeira brasileira que ficava na entrada. O presidente da República Democrática do Congo, Felix Tshisekedi, se reuniu com chefes dos demais poderes e outras autoridades para tratar da crise.
