O Juiz Federal Substituto Luís Régis Bonfim Filho, da 1ª Vara Federal Criminal do Maranhão, manteve a prisão temporária do empresário Eduardo José Barros da Costa, detido na última quarta-feira (20) em operação da Polícia Federal.
Ele é suspeito de desvios na Codevasf - Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba.
A audiência de Custódia foi realizada em São Luís, capital do Maranhão e contou com presença dos advogados do empresário e representantes do Ministério Público e da Codevasf. Com a decisão, Eduardo Costa segue preso no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, na capital maranhense.
De acordo com a Polícia Federal, o empresário teria sido surpreendido com diversos cartões em nome de empresas investigadas, o que reforçaria a tese de suposta lavagem de dinheiro e risco de ocultação do patrimônio.
O Ministério Público Federal pediu a manutenção da prisão para prosseguir com as investigações. Os detalhes sobre os supostos desvios de recursos públicos ainda estão sob sigilo.
Em nota, a defesa do empresário alega que a prisão temporária é ilegal e desnecessária, pois tudo o que há nos autos do inquérito policial em curso é fruto apenas do início da investigação e da visão unilateral da Polícia Federal e do Ministério Público.
Também em nota, a Codevasf informou que colabora com o trabalho das autoridades policiais e dará suporte integral às investigações.