O combate à misoginia e à violência de gênero é uma das pautas prioritárias da Defensoria Pública do Rio de Janeiro. A equipe conta com uma frente de atuação específica para garantir assistência jurídica integral, humanizada e qualificada a sobreviventes de tentativas de feminicídio e às famílias de mulheres assassinadas.
O amparo tem como foco o processo penal contra o autor do crime e estende à esfera cível, com ações relativas à guarda de crianças, divórcio, pedidos de indenização e suporte psicossocial.
A iniciativa faz parte do grupo de trabalho para Assistência às Vítimas Diretas e Indiretas de Feminicídio Consumado ou Tentado, no qual atuam 11 defensores, que atualmente acompanham 22 processos de feminicídios consumados ou tentados. Na maioria dos casos a cargo do Grupo, prevalece o uso de armas brancas e de meios cruéis, entre eles, fogo, chave de fenda e caco de vidro
A coordenadora da Comulher, Flávia Nascimento, explica o que pode ser um sinal de que algo não vai bem na relação e que pode resultar em uma violência futura
O grupo de trabalho da Defensoria Pública presta assistência integral às vítimas de feminicídio tentado ou consumado com as demais atribuições dos órgãos em que atuam no dia a dia. Quem precisar de atendimento, pode acionar o Nudem no telefone 129. O atendimento é oferecido em todo o estado.