O empresário do agronegócio Argino Bedin não respondeu às perguntas na CPI Mista dos atos golpistas de 8 de janeiro. Ele recebeu a autorização do ministro do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli.
Bedin é conhecido em Mato Grosso como “pai da soja” e teve as contas bloqueadas. Ele é investigado como suposto financiador dos atos golpistas.
A relatora da comissão, senadora Eliziane Gama, afirmou que um relatório da Abin identificou 16 caminhões da família Bedin que foram enviados para bloqueios em estradas. Bedin permaneceu em silêncio na maior parte do tempo.
Depois, Bedin quebrou o ritmo e, após intervenção do presidente da CPMI, Arthur Maia, Argino Bendin confirmou à deputada Jandira Feghali os nomes de familiares.
Quinta-feira é o depoimento do policial militar Beroaldo José de Freitas Júnior, que enfrentou os manifestantes golpistas. Este deve ser o último da CPI, que está na reta final. A expectativa do presidente Arthur Maia é discutir e votar o relatório no dia 17 de outubro.